Dormimos de “touca”, mas não de trouxa
Desrespeito baixaria e muita verborreia na tentativa de se explicar o inexplicável. A conclusão que se chega é que a sociedade “dormiu no ponto” e quando acordou o trem já tinha passado.
Cerca de 200 pessoas indignadas, ocuparam as dependências da Câmara Municipal de Colombo, na tarde desta terça-feira dia 11 de setembro de 2012. Representantes de uma sociedade que foi traída por aqueles a quem confiaram o que têm de mais digno, o seu voto.
O objetivo da manifestação era tentar reverter as decisões tomadas pelos vereadores, que na calada da noite aprovaram dois projetos contrários aos interesses comunitários, ou seja, a elevação do número de cadeiras de 13 para 21 (este processo está na justiça e poderá ser revisto). O outro a elevação dos salários de vereadores, prefeito(a) e secretário(a)s na ordem de 62% passando a verba de representatividade dos vereadores de R$ 6.000,00 para R$ 10.000,00.
Esse processo
não pode mais ser revertido via Câmara em função do prazo de 90 dias exigidos pelo Tribunal de Contas e que já se extiguiu.
Agora a saída é buscar junto ao Poder Judiciário, a tentativa de brecar as decisões unânimes de pessoas que deveriam representar e defender a população, especialmente os mais pobres, dando exemplos de retidão e justiça e que no entanto, buscaram unicamente os interesses pessoais amparados pela Lei, desconsiderando os interesses da sociedade.
Diante do ocorrido ficam algumas questões a serem analisadas:
- Será que os vereadores de Colombo foram eleitos, para atender os anseios da comunidade, ou aos seus interesses particulares?
- Ao escolher o seu representante quais foram os critérios analisados pelo eleitor?
- Prevaleceu o trabalho e o compromisso social e comunitário do candidato, ou escolhemos o “santinho” jogado na frente do colégio na véspera da eleição?
– A sociedade está organizada com uma equipe de pessoas que se revezam nas seções da Câmara para saber o desempenho dos parlamentares, ou deixam eles abandonados pra fazerem o que bem quiserem?
- O voto é uma procuração em branco que passamos a alguém que confiamos, conhecemos os verdadeiros interesses dos nossos candidatos?
Agora a saída é buscar junto ao Poder Judiciário, a tentativa de brecar as decisões unânimes de pessoas que deveriam representar e defender a população, especialmente os mais pobres, dando exemplos de retidão e justiça e que no entanto, buscaram unicamente os interesses pessoais amparados pela Lei, desconsiderando os interesses da sociedade.
Diante do ocorrido ficam algumas questões a serem analisadas:
- Será que os vereadores de Colombo foram eleitos, para atender os anseios da comunidade, ou aos seus interesses particulares?
- Ao escolher o seu representante quais foram os critérios analisados pelo eleitor?
- Prevaleceu o trabalho e o compromisso social e comunitário do candidato, ou escolhemos o “santinho” jogado na frente do colégio na véspera da eleição?
– A sociedade está organizada com uma equipe de pessoas que se revezam nas seções da Câmara para saber o desempenho dos parlamentares, ou deixam eles abandonados pra fazerem o que bem quiserem?
- O voto é uma procuração em branco que passamos a alguém que confiamos, conhecemos os verdadeiros interesses dos nossos candidatos?
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